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Entre a passagem do famigerado Selaron e a chegada de meu colega foram poucas cervejas. Eu e meu recém-amigo já estávamos bastante adiantados na conversa. Política, turismo, Rio, São Paulo, Alagoas e boa parte do nordeste já haviam passado por nossos comentários. A chuva estava arredia, ia e vinha o tempo todo - mais vinha do que ia, para ser mais preciso.
Mas os ânimos estavam em alta, a conversa seguia pulando de assunto em assunto e as mesas dos bares, ao contrário de esvaziar diante de tanta chuva, enchiam-se mais e mais. Os ponteiros já espreitavam a casa das 12, quando enfim, meu colega de telefone conseguiu dar conta de suas tarefas e veio ao encontro de brindes, mais e mais conversas sobre todos os assuntos já conversados e um princípio de novas amizades.
Algumas cervejas abaixo e, a convite do recém chegado, deixamos a paisagem da escadaria cuidadosamente ladrilhada para trás. Descemos a Joaquim Silva e, na Mem de Sá, nos aconchegamos em um bom bar, onde novas amizades nos aguardavam - assim as chamo, mesmo que tenham durado apenas uma noite.
Três horas passaram como se fossem 3 minutos. Pessoas agradáveis, conversas profícuas, assuntos os mais variados. Como é bom poder interagir para além de pequenos círculos! Ao final da noite ainda fui agraciado com um relaxante sofá cama... Minha homenagem, nessa breve postagem, aos meus amigos dessa chuvosa noite de diálogos cariocas!
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